Painel de Filosofia e Sociologia - Ensino Médio






terça-feira, 23 de março de 2010

A “Crise” como Propulsora da Reflexão Filosófica

A palavra Crise vem do grego κρίσις que significa primeiramente "decisão, determinação, julgamento", mas poderíamos pensar crise como "separação, passagem estreita, afastamento", como diz o Ph.D. Luiz Almeida Martins Filho "a palavra crise é da mesma origem a palavra “crivo” que separa o duto de água em jatos menores. O crivo separa. Na peneira estão os bons e os que não devem continuar. Ao peneirar é feita a separação. Quem é bom fica, quem não deve ficar é lançado fora. Assim é a crise que estamos vivendo. Ficará quem for bom".

Um texto atribuído ao pensamento de Einstein filosofa sobre a necessidade da atitude crítica para o conhecer e o conhecer-se.

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"

quinta-feira, 18 de março de 2010

Caráter

"Caráter é destino, disse Heráclito de Éfeso. É aquilo que fazemos quando ninguém está olhando. É nossa particularidade, nossa maior intimidade, nosso segredo mais bem guardado. É nosso maior companheiro, nossa maior paixão - e, às vezes, nosso maior fantasma. É construído desde a mais tenra idade, simbolizando nossa maior herança - e nosso maior legado.

Um homem de caráter firme mostra igual semblante em face do bem ou do mal. Preocupa-se mais com seu caráter do que com sua reputação, pois sabe que seu caráter representa aquilo que ele é, enquanto sua reputação, apenas aquilo que os outros pensam. E sua firmeza de propósitos o faz com que opte pela singularidade de seu próprio julgamento.

O caráter testa-se em pequenas coisas. Num olhar, num gesto, numa palavra. Quando queremos saber de que lado sopra o vento atiramos ao ar não uma pedra, mas uma pluma. Há um provérbio dos índios norte-americanos que diz: "Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que alimento mais freqüentemente".

Acredito que as adversidades além de fortalecerem o caráter, revelam-no. Tornam-no mais tenaz, purificam-no.

Caráter é destino. E o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha. Não é uma coisa que se espera, mas que se busca. O futuro de um homem está decididamente escrito em seu passado."

fonte: http://www.idph.net/artigos/nossacomunidade/ser_e_estar.php

Mitos "urbanos"

"Um mito urbano é uma história supostamente verdadeira espalhada pelo chamado ‘boca-a-boca’. Normalmente ela é divertida, às vezes um pouco estranha e até inacreditável, mas ninguém sabe quando e onde esta história surgiu.

Mitos urbanos não são chamados assim porque aconteceram em um ambiente urbano, mas porque o nome se refere a um tipo mais moderno de folclore ou lenda.

As pessoas acreditam nos mitos urbanos por causa da forma que eles circulam. Um amigo irá lhe contar uma história dizendo que ouviu de outro amigo que ouviu de outro amigo. Você confia na pessoa que lhe contou e ela confia no amigo dela – portanto é verdade!

A tecnologia moderna ajudou a propagar os mitos urbanos, que agora chegam em forma de e-mails – e até videoclipes."

fonte: http://www.discoverybrasil.com/guia_conspiracao/mitos_urbanos/conspiracao_urbanos_mitos/index.shtml


Você conhece um mito urbano?

segunda-feira, 15 de março de 2010

O "Poder Coercitivo" dos Fatos Sociais

A sociologia do francês Émile Durkheim (1858-1917) adota uma posição que rejeita as interpretações biológicas ou psicológicas do comportamento dos indivíduos, este focaliza os determinantes sócio-estruturais na explicação da vida e dos problemas sociais. Para ele, existem “fatos sociais” que são o assunto da sociologia e que influenciam e condicionam as atitudes e os comportamentos dos indivíduos na sociedade. Esses fatos sociais são reais, objetivos, sólidos, sui generis, isto é, não reduzíveis a realidades biológicas, psicológicas, climáticas, etc. Esses fatos sociais são relações sociais exteriores aos indivíduos que perduram no tempo, enquanto indivíduos particulares morrem e são substituídos por outros. Os fatos sociais não são somente exteriores ao indivíduo mas possuem “um poder coercitivo... pelo qual se impõem a ele, independentemente de sua vontade individual”. Os constrangimentos, seja na forma de leis ou costumes, se manifestam cada vez que as demandas sociais são violadas pelo indivíduo. Assim, para Durkheim, o indivíduo sente, pensa e age condicionado e até determinado por uma realidade social maior, a sociedade ou a classe. Durkheim define o fato social como “cada maneira de agir, fixa ou não, capaz de exercer um constrangimento (uma coerção) externo sobre o indivíduo”. Alguém pode, por exemplo, pensar que age por vontade e decisão pessoal; na realidade, age-se deste ou daquele modo por força da estrutura da sociedade, isto é, das normas e padrões estabelecidos. *por Micarla Xavier
Descreva uma situação em que sentistes o poder coercitivo do fatos social.